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Soja de Portugal

A Soja de Portugal e a Economia Circular

 

A SOJA DE PORTUGAL tem vindo a servir a nutrição humana e animal desde 1943, ano no qual iniciou a sua atuação no setor agroindustrial. A SOJA DE PORTUGAL tem atualmente cinco áreas de negócio distintas:

  • produção de alimentos compostos para pecuária,
  • produção de alimentos compostos para aquacultura,
  • produção de alimentos completos para animais de companhia,
  • produção de carne de aves,
  • tratamento de subprodutos animais.

 

Ao longo das últimas décadas, o grupo SOJA DE PORTUGAL tem feito investimentos continuados com o objetivo de melhorar o seu processo e a sustentabilidade económica e ambiental e para alavancar a sua estratégia. A partir do final dos anos noventa, o grupo, que tinha assistido a uma expansão significativa nas décadas anteriores, mudou o seu o foco estratégico e apostou na consolidação e no estímulo das sinergias internas. Várias das empresas do grupo foram alienadas, mantendo-se apenas as áreas de negócio que potenciassem e beneficiassem de sinergias geradas internamente. O principal objetivo passou pela dinamização de uma abordagem por áreas de negócio com uma forte aposta na economia circular e na inovação.


No fim dos anos noventa dá-se a fusão por incorporação na SORGAL das empresas de fabrico de alimentos compostos (SPAC, SOJAMIL e SOJAOESTE), passando esta empresa a englobar três áreas de negócio no âmbito da nutrição animal com as marcas SOJAGADO e PRONUTRI, AQUASOJA e ainda PET’S BEST. Já em 1998 é feito o reforço da participação da SOJA DE PORTUGAL na área de negócio carne de aves, com a aquisição de 100 % do capital da AVICASAL. Em 1999 é adquirida a Granja Avícola de S. Tiago SA, dedicada à criação de carne de aves. Em 2006 é adquirida a SPA – Sociedade de Produtos Avícolas SA, e a SAVINOR SA que é detentora de duas áreas de negócio sinergéticas: a produção e abate de carne de aves, e a recolha, tratamento e valorização de subprodutos.

 

A aquisição das primeiras unidades de transformação de subprodutos teve como principal objetivo tornar o grupo autossuficiente no abastecimento de farinha e óleo de peixe, um dos ingredientes críticos na produção de alimentos para aquacultura. Esta aquisição permite à AQUASOJA aumentar o controlo de qualidade sobre estes ingredientes, garantir a sua rastreabilidade e origem sustentável e também garantir o abastecimento regular destas matérias-primas.


Como resultado da consolidação das áreas de negócio e da aquisição de ativos-chave, hoje, as áreas de negócio da SOJA DE PORTUGAL atuam em perfeita sinergia.

 

Assim, e começando na produção de carne de aves, esta é feita em regime de integração, com produção própria nas granjas avícolas do grupo, mas também com a contratação de produtores. As aves produzidas para o grupo são alimentadas com rações produzidas na SORGAL e abatidas nos matadouros do grupo, com uma capacidade de abate de 12000 frangos por hora. Os subprodutos gerados no processo de abate e desmancha são imediatamente processados na SAVINOR UTS e transformados em ingredientes para a alimentação animal, nomeadamente farinha e gordura de aves. Além destes ingredientes, a SAVINOR UTS produz também farinha e gordura de mamíferos e farinha e óleo de peixe de subprodutos da indústria agroalimentar. Estes ingredientes destinam-se à alimentação animal, sendo utilizados, essencialmente, os primeiros para pet food e os segundos para alimentos para aquacultura.

 

De destacar, em 2014, o papel de liderança que a SOJA DE PORTUGAL teve no projeto QREN I&DT em co promoção VALORINTEGRADOR- Valorização integrada de subprodutos Agroalimentares para aplicação na alimentação humana e animal. Este projeto visou estabelecer a valorização integrada de subprodutos da indústria alimentar, ricos em proteínas ou polissacarídeos, desenvolvendo uma abordagem de processos partilhados, maximizando a valorização das frações obtidas entre a alimentação humana e animal. O consórcio de empresas (SORGAL, AVICASAL, SAVINOR, UNICER, Central Carnes, Germen, Poveira, Queijo Saloio e Valinox) e instituições científicas (Universidade do Minho, Universidade Católica Portuguesa e Universidade do Porto) desenvolveram no âmbito deste projeto processos conducentes à obtenção de produtos de valor acrescentado, que foram avaliados em protótipo para a alimentação humana e animal. 

 

As sinergias geradas entre as várias áreas de negócio da SOJA DE PORTUGAL resultam assim em produtos finais sustentáveis, que protegem os recursos marinhos e cuja pegada de carbono é reduzida, já que se tratam de ingredientes locais. Apesar da forte aposta do grupo na economia circular, todas as áreas de negócio são também sustentáveis de forma independente. Esta estratégia resultou, em 2015, num volume de negócios de 158 Milhões de Euros (Nutrição Animal: 77; Carne de Aves: 71; Transformação de Subprodutos: 10) e num volume de exportações de 18 %.
 

Fontes:
Soja de Portugal