Ao nível da cidade a simbiose industrial dá lugar à simbiose urbana, focada na inter-relação e sinergias dentro da cidade e entre a cidade e os seus arredores industriais, promovendo ligações decorrentes da proximidade física, utilizando resíduos urbanos em indústrias e reduzindo o consumo de energia.
Em 2015 a Circle Economy, a TNO e a Fabric foram contratadas pela cidade de Amesterdão para avaliar como essa cidade era gerida e qual o potencial da sua transformação numa economia circular.
O relatório analisou o funcionamento no sistema atual de diversos setores, como o alimentar, da construção, e da gestão de desperdícios, e investigou as consequências de torná-los "mais circulares".
Com base nessa investigação foram identificadas oportunidades económicas na transição para uma economia mais circular de cerca de 7 mil milhões € por ano, equivalendo a 50.000 novos postos de trabalho e à redução das emissões de dióxido de carbono em 17 megatoneladas.
A cidade de Amsterdão tem vindo assim a dinamizar várias iniciativas tendo em vista integrar vários stakeholders nesse processo de reconversão e transição.
Já existem igualmente outros exemplos de cidades que aplicaram abordagens inovadoras circulares em várias outras partes do mundo. Por exemplo o programa de eco-cidades do Japão liderou a integração da simbiose urbana procurando maximizar os benefícios económicos e ambientais da proximidade geográfica das áreas industriais e urbanas, através do uso de resíduos comerciais, municipais e industriais em outras aplicações industriais.
Outros exemplos, não tanto no sector produtivo, apontam para o potencial de abordagens integradas e cooperação entre diferentes agentes. Na Austrália, por exemplo, o agrupamento de atividades e co localização de escolas em parques desportivos, possibilitando que ginásios e outras instalações sejam partilhadas ou a instalação, em zonas de estrada, de barreiras acústicas com a dupla função de painel solar, cuja energia é usada no aquecimento dos edifícios circundantes, são potenciais soluções de potenciação de recursos e fecho do círculo nas cidades.